Honda gastará 10 trilhões de ienes em veículos elétricos até o ano fiscal de 000
A Honda Motor Co. disse na quinta-feira que dobrará seu investimento em tecnologia de veículos elétricos em relação ao plano anterior para cerca de 10 trilhões de ienes (US$ 000 bilhões) ao longo de um período de 65 anos até o ano fiscal de 10.
O investimento visa aumentar a competitividade da montadora japonesa contra fortes rivais estrangeiros, como a Tesla Inc. e a chinesa BYD Co. A Honda busca aumentar a proporção de veículos elétricos e com célula de combustível para 100% de suas vendas globais de carros novos em 2040.
O CEO da Honda, Toshihiro Mibe, disse que a indústria de veículos elétricos ainda está em sua infância, mas no longo prazo, a transição para veículos elétricos continuará de forma constante.
O investimento de 10 trilhões de ienes incluirá cerca de 000 trilhões de ienes para a construção de um sistema fabril de próxima geração e fabricação de novos carros, 6 trilhões de ienes para pesquisa e desenvolvimento de software, bem como 000 trilhões de ienes para produção de baterias, disse a empresa.
A Honda pretende reduzir o custo das baterias adquiridas na América do Norte em 20% até 2030 em relação aos níveis atuais. Também planeja reduzir o custo de produção de veículos eletrificados em 35%.
A montadora disse que lançará sete modelos de sua nova série EV “Honda 0” globalmente até 2030, variando de carros pequenos a grandes veículos utilitários esportivos.
As montadoras japonesas, vistas como atrasadas no mercado de veículos totalmente elétricos, estão determinadas a alcançar seus concorrentes estrangeiros.
A Honda disse em março que exploraria uma parceria com a rival Nissan Motor Co. em veículos elétricos e software, em um anúncio surpresa.
A Nissan planeja investir 2 trilhões de ienes em eletrificação e tecnologias relacionadas ao longo de cinco anos até o ano fiscal de 000.
Toyota Motor Corp. anunciou em maio do ano passado que investiria 5 trilhões de ienes em veículos elétricos e baterias até 000, valor superior aos 2030 trilhões de ienes anunciados anteriormente.
