Líderes do G7 prometem manter pressão sobre a cooperação Rússia-Coreia do Norte
Os líderes do Grupo dos Sete concordaram na sexta-feira em continuar a tomar contramedidas contra a Rússia e a Coreia do Norte devido à crescente colaboração militar dos dois países na invasão da Ucrânia.
Durante a cimeira online, os líderes também expressaram esperança numa transição de poder "pacífica e ordenada" na Síria após a derrubada do governo do presidente Bashar al-Assad pelos rebeldes, segundo o governo italiano, que assegura a presidência rotativa do G7 neste ano.
As democracias industrializadas – Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, bem como a União Europeia – realizaram esta cimeira virtual no meio de operações militares da Rússia na Ucrânia que continuam e os combatentes rebeldes na Síria tomaram a capital do país.
“Os líderes do G7 condenaram mais uma vez a agressão brutal da Rússia, reafirmando a sua intenção de apoiar a luta do povo ucraniano pela liberdade, soberania e independência”, afirmou o governo italiano.
Segundo Roma, os líderes também “declararam a sua intenção de continuar a impor medidas contra aqueles que apoiam o esforço de guerra de Moscovo”, aparentemente referindo-se a Pyongyang.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, partilhou preocupações com os seus homólogos do G7 de que uma cooperação mais estreita entre a Rússia e a Coreia do Norte, como o envio de tropas de Pyongyang para a guerra na Ucrânia, teria um impacto na segurança na região Indo-Pacífico, de acordo com o governo japonês.
A cimeira online ocorreu depois de os líderes do G7 se terem comprometido, numa declaração no início desta semana, a apoiar um quadro que conduzisse a uma “governação credível, inclusiva e não sectária” na Síria devastada pelo conflito.
Acredita-se que Assad tenha fugido para Moscou, encerrando mais de meio século de governo de sua família sobre a Síria, que está assolada por uma guerra civil desde 2011.
