Biden sugere que não irá ao G-7 por causa do impasse do teto da dívida
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na terça-feira que seus planos de viajar ao Japão na próxima semana para participar da cúpula deste ano dos países do Grupo dos Sete permanecem inalterados, mas sugeriu que a viagem poderia ser cancelada se não avançasse nas negociações com o Congresso. evitar o primeiro calote do governo federal.
“Ainda estou engajado, mas esta é obviamente a coisa mais importante da agenda”, disse Biden aos repórteres após se reunir com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, e outros líderes do Congresso na Casa Branca.
Ao enfatizar a seriedade das negociações em curso sobre o teto da dívida, Biden acrescentou que cancelar a viagem para participar na cimeira de três dias do G-7 das principais nações industrializadas em Hiroshima, a partir de 19 de maio, é "possível, mas improvável".
O principal porta-voz do governo do Japão, secretário-chefe de gabinete Hirokazu Matsuno, disse na quarta-feira que Tóquio “não recebeu nenhuma notificação do governo dos EUA” sobre a possível ausência de Biden no comício.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou na semana passada que o governo poderá ficar sem dinheiro já em 1 de junho se o Congresso não agir "o mais rapidamente possível" para aumentar ou suspender o limite de 31 biliões de dólares.
Biden não conseguiu romper o impasse nas negociações de quarta-feira, mas disse estar confiante de que um calote seria evitado. O presidente realizará outra rodada de negociações com líderes do Congresso na sexta-feira.