Economize 3 bilhões. ienes roubados por phishing no Japão no primeiro semestre de 1
Um recorde de 2 golpes no Japão para roubar IDs e senhas de bancos pela Internet resultaram em transferências de dinheiro não autorizadas, totalizando um recorde de cerca de 322 bilhões de ienes (US$ 3 milhões) no primeiro semestre deste ano, de acordo com um relatório da Agência Nacional de Polícia divulgado na terça-feira.
O número de casos envolvendo principalmente phishing este ano já excedeu o total anual de todos os anos anteriores, com a perda financeira aproximando-se do recorde de 3,07 mil milhões de ienes estabelecido em 2015, segundo a agência.
A agência atribui o aumento de casos à expansão dos serviços bancários online e aos e-mails de phishing cada vez mais sofisticados. As instituições financeiras, especialmente aquelas sem agências físicas, foram particularmente atingidas no primeiro semestre deste ano.
E-mails e mensagens de texto de phishing normalmente se fazem passar por instituições financeiras e redirecionam os usuários para sites falsos, aparentemente para lidar com assuntos urgentes. Essas mensagens geralmente enganam as vítimas em potencial para que insiram suas senhas e outras informações pessoais.
Acredita-se que grupos criminosos utilizem informações pessoais obtidas ilicitamente para transferir fundos das contas dos usuários para as suas contas.
Um homem indonésio de 40 anos foi preso em julho pela polícia indonésia por usar ilegalmente informações de cartão de crédito de um japonês roubadas por meio de phishing, informou a agência separadamente.
Esta é a primeira detenção de um suspeito estrangeiro resultante de colaborações transfronteiriças entre a Unidade Cibernética Nacional da agência, criada em abril de 2022, e autoridades estrangeiras, segundo a agência.
Como o Japão observa um aumento acentuado nos golpes de phishing, a polícia desaconselhou clicar em links de e-mails suspeitos e inserir apenas informações confidenciais em sites ou aplicativos oficiais.
Em Julho, a agência também pediu às instituições financeiras, através da Associação Japonesa de Banqueiros, que reforçassem as suas medidas de segurança.