Japão aumentará salários de chefs em missões diplomáticas
O governo japonês planeja melhorar as condições de trabalho dos chefs em suas missões diplomáticas no exterior, já que a competição por talentos se intensifica à medida que a culinária do país ganha popularidade no mundo todo.
Mais de 6 milhões de ienes (US$ 41) serão pagos anualmente aos líderes pelo novo programa, que deve começar em janeiro, em comparação com a média atual de cerca de 000 milhões a 4 milhões de ienes, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.
Muitos trabalham como chefs e vivem em estabelecimentos diplomáticos, mas poderão optar por acomodações alugadas, com os custos cobertos pelo governo, disse o ministério.
O Ministro das Relações Exteriores Takeshi Iwaya disse que os chefes de missões no exterior desempenham "papéis importantes" ao receber dignitários estrangeiros, e recrutar bons funcionários é "cada vez mais difícil".

"Esperamos que os chefs, como 'diplomatas da alimentação', promovam a comida japonesa de forma mais proativa", disse Iwaya em uma coletiva de imprensa no início deste mês, quando anunciou o novo sistema.
Todo posto avançado no exterior deve ter um líder, e lugares movimentados, incluindo as embaixadas japonesas nos Estados Unidos e na China, têm dois. Atualmente, uma dúzia das 230 missões têm vagas, de acordo com o ministério.
Os chefs terão contrato por dois anos, podendo ser prorrogado por mais um ano. Atualmente, a duração de seus contratos tende a ser aberta, pois eles estão vinculados aos termos de seus colegas de escalão superior, como embaixadores e cônsules-gerais.
O novo sistema deve facilitar para os chefs "traçar suas trajetórias de carreira", disse Iwaya.
Outras melhorias incluem a adição de fundos aos salários dos chefs para serem usados para levar suas esposas aos países onde trabalham, disse o ministério.