China alerta contra a presença do primeiro-ministro japonês na cimeira da NATO
A China expressou cautela na sexta-feira sobre a participação do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, numa cimeira da NATO marcada para julho, dizendo que Tóquio não deve fazer nada que prejudique a confiança mútua entre os países regionais.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, disse numa conferência de imprensa em Pequim que a incursão da NATO no leste da Ásia-Pacífico "mina a paz e a estabilidade regionais" e que os países da região "deveriam estar em alerta máximo".
Mao exortou o Japão a "aprender as lições da história e a comprometer-se com o desenvolvimento pacífico", referindo-se à agressão militar passada do país vizinho.
Estão a ser tomadas providências para a participação de Kishida na cimeira da NATO na Lituânia. O líder japonês também deverá manter conversações bilaterais com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, para discutir o plano da aliança transatlântica de abrir um escritório de ligação em Tóquio, segundo fontes do governo japonês.