Diretor de grupo sem fins lucrativos japonês condenado em caso de transplante de órgãos no exterior
O chefe de uma organização japonesa sem fins lucrativos foi condenado terça-feira a oito meses de prisão por intermediar transplantes de órgãos no exterior para residentes japoneses sem aprovação do governo.
O Tribunal Distrital de Tóquio decidiu que Hiromichi Kikuchi, diretor da Associação de Pacientes com Doenças Incuráveis, violou a lei de transplante de órgãos ao facilitar o transplante de dois receptores na Bielorrússia, arrecadando um total de 51,5 milhões de ienes.
O tribunal também multou a associação com sede em Tóquio em 6 milhão de ienes (744 dólares) pelo caso.
A defesa de Kikuchi solicitou a sua absolvição, argumentando que a lei só se aplicava a transplantes domésticos. O homem de 63 anos foi detido em fevereiro naquela que foi a primeira ação da polícia japonesa numa mediação não autorizada para um transplante de órgãos no estrangeiro.
De acordo com a acusação, Kikuchi recomendou que um paciente com doença renal recebesse um transplante de rim na Bielorrússia e fez com que o paciente transferisse um total de 18,5 milhões de ienes antes de ser submetido à cirurgia em julho de 2022.
Além disso, Kikuchi recebeu 33 milhões de ienes de um paciente com cirrose que também foi submetido a um transplante de fígado no país do Leste Europeu entre janeiro e fevereiro de 2022.
