Japão pede à China que evite reincidência de crimes após ataques aéreos perto do Mississipi
O Japão disse na quinta-feira que pediu veementemente à China que evite uma recorrência depois que uma aeronave militar chinesa e um avião de patrulha da Força de Autodefesa Marítima Japonesa se envolveram em um quase acidente em águas internacionais no Pacífico.
O secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, disse que o Japão expressou sua "grave preocupação" à China sobre o incidente que poderia ter levado a uma colisão, acrescentando que continuaria a manter a comunicação em vários níveis.
Uma aeronave chinesa J-15 do porta-aviões Shandong também voou a 45 metros da aeronave de patrulha P-3C da MSDF na mesma altitude no sábado.
O caça chinês também passou pelo MSDF P-3C na mesma altitude no domingo, a uma distância de cerca de 900 metros, de acordo com o Ministério da Defesa japonês.
"Nós nos recusamos a comentar sobre o que a China pretendia (com as manobras), mas essas abordagens específicas de aeronaves militares chinesas poderiam ter causado uma colisão", disse Hayashi.
A posição do Japão foi transmitida à China por meio de canais diplomáticos e de defesa, inclusive pelo vice-ministro das Relações Exteriores Takehiro Funakoshi ao embaixador chinês no Japão, Wu Jianghao, de acordo com um porta-voz do governo japonês.
"Faremos o possível para conduzir atividades de alerta e monitoramento em áreas relevantes para defender nosso território, águas e céus", disse Hayashi.
O Japão está em alerta devido ao aumento da atividade militar chinesa, incluindo a primeira operação simultânea confirmada dos dois porta-aviões chineses, o Shandong e o Liaoning, no Pacífico.