Ministério da Defesa do Japão denuncia assédio sexual dentro da MSDF
O Ministério da Defesa do Japão disse na terça-feira que um caso de assédio sexual ocorreu no ano passado na Força de Autodefesa Marítima, com o homem forçado a pedir desculpas pessoalmente à vítima, apesar de sua recusa em conhecê-lo.
A notícia do incidente e a forma como foi maltratado segue-se a outro caso de abuso sexual dentro da Força de Autodefesa Terrestre contra a ex-membro Rina Gonoi, o que levou o ministério a abrir uma investigação interna e a intensificar os seus esforços para combater o assédio. .
O encontro entre a vítima e o agressor, ordenado pelo superior hierárquico do agressor, “faltou simpatia pelos sentimentos da vítima e foi escandaloso”. Tomaremos medidas duras”, disse o ministro da Defesa, Minoru Kihara, em entrevista coletiva.
O assédio ocorreu de agosto a dezembro de 2022 e envolveu o agressor abraçando por trás a mulher, que era sua colega em uma unidade da MSDF no oeste do Japão, e fazendo comentários sexuais, segundo o relatório de investigação do ministério.
A vítima, de posição inferior à do agressor, consultou o seu superior direto sobre o assunto, mas o número 2 da unidade não comunicou imediatamente o assunto às autoridades superiores, segundo o relatório.
Outro membro relatou o assunto em dezembro, depois de falar com a mulher, e um supervisor pediu ao perpetrador que pedisse desculpas a ela em 20 de dezembro, de acordo com o relatório.
A vítima então deixou seu cargo como membro da MSDF. Ela disse que deixou MSDF porque não conseguia perdoar o que aconteceu ou a forma como seu superior lidou com a situação, disse o ministério.
Kihara disse que pediu a todas as unidades das FDS na segunda-feira que respondessem seriamente às alegações de assédio, acrescentando: “Criaremos um ambiente que nunca tolerará o assédio”.
Este último caso ocorreu enquanto o ministério conduzia uma investigação especial sobre várias formas de assédio, que foi lançada depois que Gonoi deu o raro passo de se apresentar em junho do ano passado para denunciar os crimes sexuais que cometeu enquanto era membro. do GSDF.
A investigação abrangeu todas as unidades das FDS e decorreu entre setembro de 2022 e agosto deste ano, tendo o ministério recebido mais de 1 denúncias de abuso de poder, bem como de assédio sexual e outros.
No caso de Gonoi, o Ministério da Defesa dispensou desonrosamente cinco membros das FDS.