PM Kishida pede aos países do G-7 que trabalhem em estreita colaboração após revolta russa

PM Kishida pede aos países do G-7 que trabalhem em estreita colaboração após revolta russa

O Japão irá coordenar-se com outros países do Grupo dos Sete para resolver a situação na Rússia após uma revolta de um grupo mercenário que visa derrubar a liderança militar de Moscovo, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida na segunda-feira.

“Continuaremos a monitorar de perto os desenvolvimentos a partir de agora”, disse Kishida aos repórteres em seu escritório, um dia depois de ser informado sobre a rebelião pela empresa militar privada Wagner Group, fundada por Yevgeny Prigozhin.

Um possível confronto em Moscovo foi evitado no sábado, quando Prigozhin impediu o avanço das suas tropas sobre a capital russa. O grupo lutou ao lado do exército russo na Ucrânia.

O Japão, que detém este ano a presidência rotativa do G-7, coordenou com os países membros as medidas ligadas à guerra na Ucrânia lançadas pela Rússia em fevereiro de 2022.

Os ministros das Relações Exteriores do G-7 concordaram, em uma teleconferência de emergência no sábado, em coordenar estreitamente sua resposta aos desenvolvimentos em curso na Rússia, disse o governo japonês.

Os ministros das Relações Exteriores discutiram “questões urgentes que a comunidade internacional enfrenta, incluindo a situação na Rússia”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Japão num comunicado de imprensa.

O G-7 reúne Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, bem como a União Europeia.