A taxa de desemprego no Japão permanece estável em 2,6% em comparação com agosto.
TÓQUIO – A taxa de desemprego no Japão em setembro permaneceu inalterada em relação ao mês anterior, em 2,6%, segundo dados divulgados pelo governo nesta sexta-feira, devido à continuidade das condições restritivas do mercado de trabalho.
A taxa de disponibilidade de empregos foi de 1,20 em setembro, também inalterada em relação a agosto, o que significa que havia 120 vagas de emprego para cada 100 candidatos a emprego, de acordo com um relatório governamental separado.
"A situação do mercado de trabalho não é ruim", disse um funcionário do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, acrescentando que parece estar se expandindo, com mais mulheres em empregos formais.
Embora não ajustado por fatores sazonais, o número de trabalhadoras é de 31,53 milhões, o maior número desde que dados comparáveis se tornaram disponíveis em janeiro de 1953, de acordo com o Ministério do Interior.
As tensões no mercado de trabalho, um sintoma do declínio demográfico, são um sinal positivo de que a recente tendência de alta nos salários, mesmo em termos nominais, continuará, acreditam os economistas.
No entanto, algumas empresas estão adotando uma postura de cautela em relação às contratações, visto que o salário mínimo por hora para os trabalhadores começará a aumentar a partir de outubro, acrescentaram.
O número de desempregados aumentou em 20.000, ou 1,1%, em comparação com agosto, atingindo 1,81 milhão em dados ajustados sazonalmente, enquanto o número de pessoas inscritas nas listas de empregados aumentou 0,4%, chegando a 68,34 milhões.
A alta dos preços reforçou a perspectiva de mais um aumento da taxa de juros pelo Banco do Japão, embora seu presidente, Kazuo Ueda, tenha dito na quinta-feira que o banco central gostaria de ver os desdobramentos relacionados às negociações salariais anuais entre sindicatos e administração no início do próximo ano.

