Paradeiro de 20 cidadãos japoneses em Myanmar Scam Center é desconhecido
O destino de cerca de 20 cidadãos japoneses que supostamente estavam em um centro de iniciação de fraudes no leste de Mianmar é desconhecido, disse um grupo armado étnico na quarta-feira após realizar uma busca nas instalações.
Dos 20 japoneses, 10 podem estar entre os muitos estrangeiros que fugiram da base fraudulenta perto de Myawaddy, uma cidade na fronteira com a Tailândia, durante a busca de terça-feira, de acordo com o grupo étnico que efetivamente controla a área.
Os cerca de 20 japoneses podem estar envolvidos em organizações criminosas ou serem vítimas de tráfico de pessoas que foram levados para outros locais, disse o grupo, chamado Força de Guarda de Fronteira.
O grupo armado vem realizando buscas intensivas em bases usadas para operações de fraude desde a semana passada e continua procurando aqueles que fugiram.
Desde janeiro, grupos armados locais, incluindo a Força de Guarda de Fronteira, detiveram mais de 7 estrangeiros que supostamente foram vítimas de golpes telefônicos, de acordo com autoridades tailandesas.
Esses centros de fraude provavelmente foram criados por sindicatos do crime chineses, com muitos estrangeiros forçados a trabalhar lá depois de chegar à Tailândia para se candidatar ao que acabaram sendo ofertas de emprego falsas.
Outros provavelmente viajaram para a Tailândia sabendo que estariam envolvidos em fraudes, enquanto alguns membros do sindicato do crime podem estar entre os estrangeiros que foram detidos.
Desde janeiro, dois jovens japoneses foram resgatados de call centers fraudulentos, de acordo com autoridades tailandesas. Tóquio solicitou esforços para localizar e resgatar outros dois cidadãos japoneses em Myawaddy, disse outra fonte.
O governo japonês não recebeu nenhuma informação nova sobre cidadãos japoneses detidos ou resgatados, disse seu principal porta-voz Yoshimasa Hayashi na quarta-feira, acrescentando que considerava a situação um assunto "sério".
"Estamos coordenando estreitamente com autoridades investigativas estrangeiras, incluindo as da Tailândia e de Mianmar, para coletar informações sobre a situação", disse Hayashi a repórteres em Tóquio.