Alguns pavilhões de destaque na World Expo Osaka 2025

Alguns pavilhões de destaque na World Expo Osaka 2025

A seguir, apresentamos alguns pavilhões que devem atrair atenção na Expo Mundial de 2025 em Osaka.

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Pavilhão de inspiração indígena do Chile apresentará peça têxtil 'Makun'

Conhecido por suas paisagens dramáticas que se estendem do Deserto do Atacama às geleiras dos Andes, o pavilhão do Chile na Osaka Expo apresentará um design que combina artesanato indígena com inovação moderna.

Sob o tema da sustentabilidade e do avanço científico, a característica mais marcante do pavilhão será o "Makun" ou manto, uma peça têxtil feita por 200 tecelões das comunidades Mapuche do sul do Chile, o maior grupo indígena do país.

O manto será montado sobre uma construção de madeira industrializada, simbolizando a unidade da herança tradicional e do progresso contemporâneo.

"Será um espaço para troca de pontos de vista e uma mistura única de herança e progresso", disse Paulina Nazal, comissária geral do pavilhão chileno.

No interior, os visitantes vivenciarão uma viagem audiovisual imersiva por meio de grandes telas com foco na sustentabilidade e na diversidade do país.

Suas exposições destacarão o comprometimento do país com a energia renovável e a pesquisa astronômica.

Um destaque dos programas do pavilhão será uma semana de astronomia apresentando os observatórios de classe mundial do Chile, que representam 50% da capacidade mundial de coleta de luz por telescópios.

O evento contará com uma transmissão ao vivo de um dos observatórios do Chile, permitindo que os visitantes apreciem o céu limpo do país.

Quanto às iniciativas de transição energética do Chile, os visitantes podem aprender sobre a produção de energia solar no Deserto do Atacama e a produção de hidrogênio verde pioneiro.

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Pavilhão inspirado em flores da Austrália simboliza diversidade e patrimônio natural

O Pavilhão da Austrália oferecerá aos visitantes um vislumbre da paisagem única e da herança indígena do país.

Inspirado na árvore de eucalipto e suas flores floridas, o projeto do pavilhão incorpora técnicas de construção inovadoras e sustentáveis.

A estrutura principal do pavilhão reutiliza materiais dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, reduzindo sua pegada de carbono.

A experiência do visitante começa com uma simulação de floresta de eucalipto com vida selvagem nativa e uma cachoeira de pedra.

A jornada continua até o "Sky Country", onde os visitantes poderão observar o céu noturno australiano enquanto aprendem conhecimentos astronômicos transmitidos pelos povos aborígenes das Primeiras Nações há gerações.

“Por meio do tema do nosso pavilhão, Chasing the Sun, mostraremos a energia única da Austrália, nosso povo diverso e acolhedor e nosso ambiente natural deslumbrante”, disse Lynne McAllister, gerente de parcerias.

O pavilhão oferecerá aos visitantes a oportunidade de vivenciar a abordagem dos indígenas australianos para gerenciar o meio ambiente, conhecida como "cuidado com o país", baseada na crença de que se as pessoas cuidarem da terra, da água e do ar, esses elementos naturais cuidarão das pessoas.

“Os visitantes aprenderão como as formas das Primeiras Nações de cuidar do país podem nos ensinar como proteger o meio ambiente natural para as gerações futuras”, disse ela.

Também haverá apresentações de artes cênicas, esportes, demonstrações científicas e entretenimento ao vivo australianos. Dois mascotes – Ruby, o canguru, e Coco, o coala – receberão os convidados.

Seu café oferecerá iguarias australianas autênticas, como tortas de carne e lamingtons, além do café mundialmente conhecido do país.

A programação corporativa estará alinhada às semanas temáticas da Expo, apresentando eventos sobre turismo, educação, ciência e tecnologia e energia renovável.

Vários espaços para eventos dentro do pavilhão são temáticos em torno de diferentes paisagens australianas, incluindo uma grande sala de barreira de corais e uma sala de reuniões na floresta tropical.

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Pavilhão de Portugal destaca a conservação dos oceanos

Portugal, uma nação com uma forte ligação ao mar, apresentará um pavilhão focado na conservação e sustentabilidade dos oceanos.

Sob o tema “Oceano, o Diálogo Azul”, o pavilhão apresenta um design que utiliza mais de 9 cordas recicladas, criando uma estrutura que incorpora o movimento do mar.

Projetada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, a estrutura interpreta a conexão marítima de Portugal através de uma lente contemporânea.

“Nosso pavilhão não é apenas uma peça de arquitetura. "É uma obra de arte", disse Bernardo Amaral, diretor do pavilhão português.

O pavilhão enfatiza a sustentabilidade, com mais de 75% dos materiais reciclados ou passíveis de segundo uso após a Expo, incluindo ampla instalação de cordas e piso de cortiça portuguesa.

O espaço expositivo apresentará a história da exploração oceânica de Portugal e seu papel atual na conservação dos oceanos por meio de duas áreas principais de exposição e uma sala multiuso.

O pavilhão acolherá 180 dias de programação com entidades portuguesas, desde municípios e universidades até empresas especializadas na indústria espacial, ciências de investigação e desenvolvimento e iniciativas de economia azul.

No dia 5 de maio, Dia Nacional de Portugal, que coincide com o Dia Internacional da Língua Portuguesa e o Dia das Crianças do Japão, o pavilhão sediará um concerto com sua tradicional música FADO.

O pavilhão abrigará um restaurante que servirá frutos do mar e doces tradicionais portugueses. Portugal é o terceiro maior consumidor de peixe do mundo, superando até o Japão em consumo per capita.

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Pavilhão do Reino Unido mostrará o poder das pequenas ideias de inovação

O pavilhão do Reino Unido contará com uma estrutura modular de blocos de construção, refletindo seu tema “Venha construir o futuro”, incorporando pequenas ideias que podem se transformar em inovações que mudarão o mundo.

O design enfatiza o poder de combinar pequenas ideias para criar inovações que mudam o mundo, com visitantes guiados pelas conquistas britânicas passadas, presentes e futuras.

A fachada do pavilhão usa painéis de alumínio perfurados que pretendem evocar os cartões perfurados usados ​​para inserir dados em computadores.

Os painéis são entrelaçados usando uma técnica de tecelagem para homenagear as indústrias têxteis que contribuíram para a revolução industrial do país a partir de meados do século XVIII, de acordo com o Departamento de Negócios e Comércio do Reino Unido.

Uma exposição imersiva mostrará as invenções passadas do país, bem como planos ambiciosos para o futuro, "onde imaginamos um espaço não neutro em carbono", disse Carolyn Davidson, comissária-chefe do Reino Unido.

O pavilhão sediará cerca de 100 eventos durante o período de exposição, colaborando com marcas britânicas icônicas como a British Broadcasting Corp., AstraZeneca e Aston Martin.

Os programas de negócios trarão delegações focadas em setores como alimentos e bebidas, jogos e energia limpa para novas oportunidades de negócios, em um momento em que o país busca aderir a um acordo comercial na Ásia-Pacífico.

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Pavilhão da Malásia destaca diversidade e sustentabilidade

O Pavilhão da Malásia representará uma mistura de tradição e inovação por meio de um design inspirado no tradicional tecido Songket, tecido à mão, do país.

O design simboliza uma sociedade malaia inclusiva, culturalmente rica, fortalecida e sustentável, de acordo com o Ministério de Investimento, Comércio e Indústria.

O pavilhão usa principalmente bambu e incorpora elementos de economia de energia, como ventilação natural e painéis solares.

O design retrata o comprometimento da Malásia com a responsabilidade ambiental, práticas agrícolas sustentáveis ​​e tecnologias verdes de ponta.

No centro do pavilhão está a Árvore da Harmonia, simbolizando o crescimento e a resiliência da Malásia. Os detalhes intrincados da árvore são feitos por artesãos indígenas, representando as diversas comunidades.

O pavilhão oferecerá uma experiência imersiva com apresentações tradicionais da Malásia e celebrações culturais.

Haverá exposições sobre energia sustentável, biotecnologia e desenvolvimento inteligente, demonstrando a visão da Malásia para o futuro.

A experiência culinária inclui a oportunidade de provar Nasi Lemak, um prato de café da manhã malaio, bem como outras iguarias tradicionais.

O pavilhão sediará seminários e painéis para visitantes corporativos sobre setores como agricultura sustentável, transição energética, vida inteligente, manufatura avançada, gestão ambiental e turismo verde.



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